(texto sobre a passagem do padre Fábio de Melo em Curitiba em 17/10/2015 O Sacerdote , O Artista , O Homem
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Show Padre Fábio de Melo em Curitiba 17/102015 |
Li o livro “Quem me roubou de mim?”, do Padre Fábio de Melo, há alguns anos, quando da primeira edição, ainda.
De lá para cá, muitas águas rolaram, a muitos programas dele assiti , muitos cds ouvi e muitos outros livros dele li .
Ontem, no show aqui em Curitiba, consegui um autógrafo dele, graças a uma gentil senhora, que levou uma pilha para ele autografar (o meu era só mais um... ).Até aí, tudo normal, dentro do contexto de relacionamento entre artista e fãs .
Algumas pessoas ficaram até a saída dele, e eu também. Foi então que conhecemos um pouco mais deste sacerdote, artista, escritor e "humano demais":
Gentilmente pediu que o deixassem passar, estava cansado e só o que queria era tomar um banho e descansar. Mas todos queriam uma selfie, claro! Escutei quando uma mulher disse a ele que quando assistia ao programa “Direção Espiritual” era como se ele estivesse sentado em sua sala, e ele com olhar agradecido, parecendo esquecer o cansaço, respondeu: “É esta mesmo a intenção...”. Parece que, naquele momento, desapareceu o artista. Então ele se dirigiu a mim! Não sei como , o "mar de pessoas” se abriu, e eu, meio atrapalhada, não conseguia tirar a foto; então, ele ajudou para o selfie, mostrando ali uma real interação, parecia captar o quão importante aquilo era, o que significava para mim! Mais uma vez, desaparecia o artista e ressurgia o Sacerdote. Naquele momento, me senti devolvida à fantasia da criança que foi expulsa da igreja um dia, por um padre, e depois, no decorrer da, vida recorrendo a eles, nunca se sentiu acolhida. Padre Fábio me ensinou que eles, os sacerdotes, são humanos... No fim, próximo a outra porta que o levaria para a saída, parou quando avistou uma senhorinha, e disse: “Que bom vê-la aqui...”. O olhar demonstrava carinho, outra vez ali estava o sacerdote ou o humano, dificil distinguir. Lá fora, entrando na van, várias pessoas o cercavam, e ele disse, com sotaque mineirinho: “Desse jeito vamos ter que ir para a casa de alguém para tomar café....”. Isso já era meia noite e pouco! De longe, eu disse para ele: “Padre, eu sei fazer bolinho de chuva!”. Ele arregalou os olhos e disse: “Bolinho de chuva?”, e riu.
Ali aparecia o homem, o mineirinho, o filho, o neto, a pessoa, que só queria era uma cama, uma boa comida e nada mais... Sua missão diária estava cumprida, como sacerdote que sai da Sacristia, como artista que brilha com seu talento ,e como homem, que se mostra humano demais, em processo de autoconhecimento e transformação diária, como eu, e talvez como você, que também o acompanha.
Escrevi este texto após o show do padre Fábio de Melo em 17/10/2015 aqui em Curitiba .
Sandra Ka ( corretora de planos de saúde em Curitiba ) nas horas vagas blogueira , twitteira
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